Realizamos para você uma tradução livre da Entrevista do Consultor Político Daniel Ivoskus, responsável pela organização do Cumbre Mundial em Comunicação Política de Santo Domingo (25-27 de Junho de 2015).
Cinco perguntas e cinco respostas para contextualizar a Política latino-amenticana existente nas Redes Sociais. Esta que alguns líderes mundiais entenderam e usaram e, até zombou de alguns personagens na América Latina.
Quem responde é Daniel Ivoskus, organizador do Cumbre Mundial de Comunicação Política a realiza-se de 25 a 27 de Junho en Santo Domingo.
O tema marcado para esse encontro será de Jovens e Política.
Pergunta: Falta preparação aos jovens na política? (Este será o tema principal do Cumbre).
Resposta: Sim, está claro. Não somente aos jovens, eu diria que falta na linha de frente das estruturas políticas, porque existe novas tendências, há uma modernização, uma nova demanda social na América Latina onde as pessoas querem ser ouvidas, já não querem mais a constante repetição de discursos sem feedback, sem gerar empatia.
P: Como as novas tecnologias se encaixam na Campanha Política?
R: Aqui temos de compreender um fenômeno, como era há 60 anos, o início da era da televisão no famoso debate entre (Richard) Nixon e (John F.) Kennedy nos Estados Unidos, onde uma pessoa entendida formato e o outro não. Hoje, aparece algo novo, que também apareceu em 2008 nos EUA, onde a surpresa foi uma nova ferramenta onde muitso políticos se disfarçaram de modernos para parecer com (Barack) Obama. A realidade é que surge um novo formato, um novo paradigma de comunicação. As novas tecnologias permitiram a proximidade de “feedback”, mas, acima de todas as redes sociais têm sido a fonte de informações dos meios de comunicação. Hoje os Jornalistas olham primeiro a conta no Twitter, o que disse ou não um candidato, presidente, líder, e isto poder ser a versão oficial na capa de uma revista. Que não está lá, está fora, porque ninguém vai tomar como uma fonte de informação.
P: E o que acontece com aqueles que que estão mas não entenderam as redes sociais? Aqueles que estão por uma moda?
R: Em primeiro lugar, é essencial para treinar suas equipes. Aqui estão vários mitos: seguidores ou curtidas não são votos, as redes tem proporcionado uma trasnversalidade, a diversificação de ideias. Porém, o principal erro que os políticos cometem diariamente é subestimar as redes sociais, ao utilizá-las dem profissionalismo.
Por volta de 95% dos escândalos na América Latina são nascidos em redes sociais, utilização indevida, por não entender o formato, para que servem. O Dia a Dia do político desempenha um papel fundamental nas redes sociais.
p: O que acontece com os que não estão nas redes sociais?
R: Em primeiro lugar estão fora da modernidade. Fora de um canal de contato e, eu creio que logo vão estar fora do sustema. É um político em ‘branco e preto’, é como se em 1960 alguém disesse que não queria ir à TV. Não é uma opção – estão ou não estar – é uma questão de tempo.
P: Para um político, o que é Influência nas redes?
R: Conversação. Ninguém pode ser uma máquina de enviar Tuits que só ele mesmo lê, Comprar seguidores é inútil. Nossa recomendação é gerar empatia, conversação, saber falar com seu público, respondê-los.
Não é acreditar que os políticos sejam Twiteros ou Facebookeiros o dia inteiro. Ele deve ter uma equipe de comunicação, o político deve fazer o que tem que fazer. Emitir sua opinião, mas os que respondem e escrevem, deve ser sua equipe.
Eu quero um presidente, um governador trabalhando pelos problemas da sociedade e, que tenham uma equipe de comunicação.
Sobre o evento:
O evento traz cinco temas à capital dominicana: campanha eleitoral, Comunicação de Governo, Novas Tecnologias da Comunicação Pública e Mídia, Opinião Pública e Jornalismo.
Cada cumbre realizado tem um tema: No México foi “Mulheres e Política”. Na Colômbia, “O Desafio da Paz”.
Dos EUA virão como conferencistas os editores para o voto hispânico dos principais meios de comunicação. Também deputados e senadores, os mais jovens dos países da região, “uma diversidade interessante.” A reunião é aberta ao público. Foram convidados os partidos políticos, candidatos, jornalistas, estudante dos últimos perídos. Os organizadores esperam cerca de 3.000 participantes.
Os perfis dos mais de 200 palestrantes estão em www.cumbre2015.com, assim como a programação.
Teremos seis salas diferentes. O público tem a opção de entrar na sala que eles querem. A Universidade Autônoma de Santo Domingo será o anfitrião do evento.
Original em: http://www.listindiario.com/la-republica/2015/06/12/376194/seguidores-en-redes-sociales-no-son-votos?AspxAutoDetectCookieSupport=1